LA CUCINA ITALIANA 1938

1 ° A g o s t o 1 938 -XVI 2? . L A C U C I N A I T A L I A N A m auucntuu di t a à a i m p a c c i a t e L a s i gno ra G i o c o n da ha un b e l l ' e s- s e re g i o c o n d a: o g gi è p r o p r i o f u o r i d e i g a n g h e r i . Q u a n do si d i c e : d o n ne d i s e r v i z i o! B r u c i a t o, r o v i n a to l u t t o. A v e v a r a g i o ne l e i a n o n v o l e r e ne s su- 110 i n c u c i n a, a n on f i da r si di nes- 6UU0? C o me f a r e ? C o s e imp o r t a n ti l ' a v e v a- 110 co s t r e t ta ad a s s en t a r s i: ma l e di- • ¡pos i z i oni e r a no s tate p r e c i s e, così pr e- c i se c he un b amb i no a v r e b be p o t u to f a r e b e n e . I n v e c e n o , c h e Na t a l i na av rà pas sa to t u t to i l t empo a l la finestra a pe t t e go l a- r e c o n l e am i c h e . Ed o r a ? I n f o n do n on c ' è da t eme re nè di mo r i r e di f ame , nè di ma n g i a re ma l e , p e r c hè n on è la s i g n o ra G i o c o n da que l - l a c he n o n sa r i s o l v e re s imi l i s i t ua z i o- n i . Ma i n t an to b i s o gna a spe t t a re e r i - me d i a r e c ome D i o v u o l e ! I l s i g n or A s d r u b a l e è o t t imi s t a: co- n o s c e l e c apa c i tà di sua mo g l i e e a n z i p e r me t t e re uri p o ' di b u on umo r e n e l l ' a r i a : •— C h e b e l l ' i d e a! — e s c l ama g i o i o so ad un t ra t to — c he b e l l ' i d e a ! Qu e s t ' o g- gi a b b i amo i p e l l e g r i n i ! — 1 p e l l e g r i n i? — i n s o r ge Ni ne t ta s o r p r e s a, c e r c a ndo di c a p i re c ome po- t e s s e ro a r r i v a re i n casa sua i p o v e r i v a g a b o n di c h ' e l la i mma g i n a va col sac- c o su l le spa l le l e g a to i n c i ma ad un b a s t o n e . — I p e l l e g r i n i? t o rna a c h i e d e re s o p r a p e n s i e r o. A s d r u b a l e s c opp ia a r i d e re f r a g o r o- s ame n t e : — N o n sai che cosa s ono i « pe l l e- g r i ni »? E p p u r e tu ne v a i ma t t a ! I nd i ca a N i n e t ta la f r u t t i e ra che con- II riso che non sì cuoce A scuola. Il maestro domandava ogni giorno a un povero ccmtadinello che cosa mangiava. — Polenta, maestro!... polenta, signor maestro!... polenta... Un bel giorno il padre disse al barn- bino: — Quando il maestro ti domanderà che cosa mangi, invece di dire polenta, ri- spondi: minestra! E il giorno dopo, il maestro invaria- bilmente: — Cos'hai mangiato, oggi? •— Minestra... — Quanta? — Tre fette... — Papà, perchè hai il naso così rosso? — È l'aria di tramontana; non seccar- mi, e passami il fiasco del vino! — Ti raccomando — dice la mamma al bambino — di non versare sulla tova- glia... l'aria di tramontana!... (Dal v o l ume « Per ben di ger i re » - IOOI barze l l e t te di Benede t to da Ud i ne ) . (Foto Coen) t i ene ma n d o r l e , n o c c i o l e, n o c i , u v a pa s . sa e f i chi s e c c h i . — Qu e s t i f r u t t i — d i ce — v e n g o no c h i ama t i « p e l l e g r i ni » p e r c hè t a n to t empo f a i f r a t i a pp a r t e n e n ti a g l i o rd i - ni r e l i g i o si de i D ome n i c a n i , Ag o s t i n i a- n i , F r a n c e s c a ni e C a rme l i t a ni anda v a- n o in g i ro a f a re la qu e s t ua e p o i c hé a v e v a no f a t to vo to di po v e r tà c h i e d e- v ano in e l emo s i na so lo f r u t ta sec ca. In- f a t t i , s e b b e ne tu l a c on s i d e ri s o l t an to una g o l o s i t à, essa è u n a l i me n to t enu- to i n g r a nde v a l o re nu t r i t i v o. — Io — r e p l i ca p r on ta N i n e t ta •— po s so a n c he n u t r i rmi di f r u t ta s e c c a. Ma a l l o ra p e r c hè m e ne dai s emp re cos ì p o c a ? La d oma n da c ade n e l v u o to p e r c hè la s i gno ra G i o c o n da a r r i va r a s s e r ena t a: _ Que s ta sera — d i ce c on c i l i an te — si t rat ta d i u n p i a t to di r i p i e go e c o n o- m i c o , ma a pp e t i t o s o. H o f at to l e s s a re qua t t ro pa t a t e. Non a p p e na co t te l e h o p e l a te e l e ho ta- g l i a te a f e t t e ; l e l io p o i c ond i te c on o l i o , a c e t o, p e pe e s a l e, b a d a n do c he n e l r ime s c o l a r le n on si s p e z z a s s e r o. I n pa r i t empo ho c o nd i to c on o l i o , p e p e , s a l e e a c e to a n c he i l p e s ce a v a n z a to o g g i . Ho f a t to c u o c e re a p a r t e un uo- v o s odo. Ho s epa r a to i l b i a n co da l g i a l l o e ho t ag l i a to i l b i a n co a p i c c o l i filetti. H o me s so sul p i a t to b e n d i s t e se l e f e t t e di pa t a t e, s op ra ad es se ho d i s po- sto i l pe s ce c ond i to e d ho o r na to i l p i a t to — a g g i u n g e n d o vi p r o f umo e gu- s to — c on i filetti d e l b i a n co d ' u o v o , c on un c o n t o r no d i ma i o n e se e c on f o g l i e d ' i n s a l a ta v e r d e . P e r u l t i mo ho passato a l l o s t ac c io i l g i a l l o d ' u o vo ed ho s p r u z z a to c on es so tut to i l p i a t t o. D i mm i tu, A s d r u b a l e, se p o t e vo f a r me g l i o e in c o s ì b r e ve t empo e i n que- ste c o n d i z i o n i ! A s d r u b a l e a s s agg ia e r i a s s a g g i a: vuo- l e e s s e re c o s c i e n z i o so n e l g i u d i z i o. P r i ma d i p a r l a re o s s e r va a n c he l ' a s pe t- to d e l p i a t t o, e s ami na o g n i p a r t i c o l a r e, t an to che l a s i gno ra G i o c o n da c omi n- c i a à t eme r e l ' a n n u n c io d e l l a p r i ma d i s f a t t a. Ma è u n f a l so a l l a r me : —• B e n e — d i ce i l s i g n or A s d r u b a l e p r o f o n d ame n te c o n v i n to — B e n e , be- ne - È b u o n o , a n z i è s qu i s i t o. E o l t re a c i ò si p r e s en ta a n c he mo l t o p i a c e v o l- me n t e . V o g l i o d i r e : s emb ra un p i a t to d i l u s s o, un p i a t to a r t i s t i c o. V u o i c r e- d e r e ? S e r v i to c on c l asse e c on i mp o r - t anza p o t r e b be e s s e re p r e so p e r una r a r i t à . — P e r l ' amo r de l c i e l o ! p r o t e s ta l a s i gno ra G i o c o n da f a c e n d o si rossa di p i a c e re — è una cosa e c o n om i c a, pro- p r i o una d e l l e p i ù n e t te e p e r s u a s i ve o p p o s i z i o ni f a t te da una s agg ia e p r o v- v i da d o nna di casa a l la v i ta t r o ppo ca ra ! N i n e t ta i n s o r ge c on una l o g i ca s t r in- g e n t e : — C o me si f a p e rò ad a v e r e s emp re i l pe s ce d ' a v a n z o? — V e d r e m o , v e d r emo — i n t e r v i e ne i l s i gnor A s d r u b a l e c omp r e n s i v o. — P a s s ami l a f r u t t i e ra e lo s c h i a c c i a no c i, a l t r ime n t i tu t i c o n s umi g l i o c c h i di- v o r a n do i « p e l l e g r i ni », N i n e t ta u b b i d i s ce u r g e n t eme n te e r i - v o l g e a l s i g nor A s d r u b a l e l ' u l t i ma in- qu i e t a n te e i n t e r e s s a ta d oma n d a : — Qu a n t e n o c c i o l e a v r a n no ma n g i a- t o ad o g n i pas to i f r a t i p e r nu t r i r s i? — T r e — t uona la s i gno ra G i o c o n da de f i n i t i va — s emp re so l t an to t r e , sol- t anto t r e ! C a p i t o? Pia Moretti Il riso eh c e non si cuoce Un professore non abituato, si reca ad un banchetto di etichetta. Gli mettono davanti un piatto vuoto. Egli prende il tovagliolo e lo pulisce; il cameriere che vede e sta dietro a lui, gliene porta un altro. Altra pulita... Il cameriere nuovamente lo ritira e mette il terzo!... Altra pulita... Il cameriere allunga la mano.... — Son qui per mangiare, e non per pulire i piatti, — gli fa sdegnato il pro- fessore!... — Mammina, dammi una lira per un povero vecchio... — Cosa fa? — Vende caramelle... In una famiglia privata, l'invitato: — Io non ho mai mangiato così bene... Un ragazzo: — E nemmeno noi! (Dal v o l ume « Per ben di ger i re » - IOOI barze l l et te di Benede t to da Ud i n e.

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